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I Parte - Mudança de Religião por Padre Júlio Maria de Lombaerde

O amigo protestante pede: um texto das Escrituras que prove que um homem deve ser perseguido e amaldiçoado por haver abandonado sua religião em que nasceu e aceitado a religião de Jesus Cristo.Aqui haveria muita coisa a distinguir; assinalarei apenas os seguintes pontos:1º Um homem perverso deve ser perseguido e pode ser amaldiçoado: maledicti qui declinant a mandatis tuis (Sl 118, 21).2º Pode-se abandonar a religião em que se nasce, tendo a certeza de ser errada e a certeza de a outra que se quer abraçar ser a verdadeira. – Revertimini a viis vestris pessimis (4 Rs 17, 13).3º A religião de Jesus Cristo é uma só: Dominus Deus tuus, Deus unus est (Mc 12, 24). Vamos por partes.

I. O homem perseguido

É uma mania protestante o gritar de ser perseguido, quando não pode espalhar os seus erros ou encontrar qualquer oposição. É mania conhecida; a Bíblia diz muito bem: querem pegar a sombra e perseguem o vento (Eclo 34, 2).Os protestantes andam atacando, caluniando e blasfemando contra o catolicismo, a Santíssima Virgem, o papa, os padres, os sacramentos e os sinos da Igreja.Os católicos cruzando os braços, sorrindo e aceitando bíblias falsificadas, tudo corre bem, mas quando um deles repele os insultos, refuta os erros, diz-lhes meia dúzia de verdades, encolhem-se e gritam que são caluniados, perseguidos e maltratados.É o ladrão, que, penetrando em casa alheia, é pego em flagrante no roubo, gritando que o dono da casa, que lhe administra umas pauladas nas costas, é um perseguidor, um algoz. Não, senhor, ele é um defensor em legítima defesa de seus bens.
Os católicos estão no mesmo caso. A religião é de paz e de concórdia; mas também é de dignidade, de brio e de firmeza.Reagir contra o ladrão não é perseguir; é defender-se.Repelir o caluniador não é perseguir; é restabelecer a verdade perturbada.Refutar o erro não é perseguir: é manter a verdade, é fazê-la triunfar.Defender a sua religião contra os ímpios e hereges é um ato de dignidade, de brio e de convicção, como é de brio o fato de defender a sua pátria contra o inimigo invasor.Os que não ouvirem a Igreja, diz o Salvador, devem ser considerados como gentios ou publicanos (Mt 18, 17). Haverá menos rigor para Sodoma, do que para aqueles que não aproveitam a minha palavra, diz ainda o Mestre (Lc 10, 13).Podemos, pois, tratar os protestantes como tratamos os gentios, não com ódios, mas com compaixão, e dizer que terríveis castigos esperam a sua revolta contra a Igreja.Isso não é perseguir: é dizer a verdade. É permitido e é dever mesmo para os católicos opor-se à invasão do protestantismo, repeli-lo como se repele o ladrão, o assassino, o lobo, que se introduz numa casa ou num rebanho.

Fonte: DEFENSORES DA SAGRADA CRUZ

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